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A relação família-escola é uma relação cliente-fornecedor

Isso é uma GRANDE generalização! Mas nos ajuda a simplificar algumas partes dessa relação tão complexa que é essa relação entre as famílias e os espaços educativos.

A escola, ou outro espaço educativo qualquer, oferece um serviço, portanto é um fornecedor.

A família, como responsável, toma decisões pela criança, dentre estas escolhe que locais essa criança frequenta, inclusive pode escolher levar a espaços que oferecem serviços educativos, nesse caso é vista como um cliente.

O fornecedor oferece os serviços que atendam as necessidades dos clientes.
Os clientes buscam serviços que atendam as suas necessidades.

Isso mantém essa relação

Enquanto as famílias buscarem por uma educação que foque em bons resultados no vestibular, por exemplo, a escola vai entregar isso (ou pelo menos vai oferecer a promessa de entregar isso), esse é só um exemplo das “necessidades dos clientes” no design conceitual da escola, que leva a todo um projeto de educação voltado a atender essas demandas, fica muito mais fácil pensar nisso em instituições privadas, mas é o mesmo processo que ocorre de forma mais ampla para as escolas públicas.

E se… as prioridades da família passem a ser o bem-estar, a autoestima, o empoderamento, a criatividade, a autonomia, a expressão das crianças?

E se… a escola e os educadores apoiarem as famílias a transformarem sua visão de educação? Dialogarem com seus medos e inseguranças de que as crianças não vão ser inteligentes se não tiverem aulas? Apresentarem uma educação onde se prepara para a vida, não somente para o vestibular?

Reinventar a escola é reinventar as relações. Mais do que ambientes, materiais, financiamento ou formações, a base da escola são as pessoas que as fazem e as relações que as mantém.

Reinventar a escola parece impossível mas é só incomum.